domingo, 23 de novembro de 2014

Passeio mãe-filha...




Este sábado tivemos direito a dar uma voltinha as duas no shopping, enquanto a pai visitava uma feira para profiisionais na exponor.

Confesso que por esta altura do ano nunca fui de ir sitios fechados como os shoppings, só mesmo por necessidade, devido à confusão de gente que se encontra em cada metro quadrado... Mas depois de sermos mães tanta coisa muda... (e mais ...) e finalmente este ano estes pequenos passeios (esta semana é o segundo) tem outro encanto :)

Com os seus quase 3 anos já tem noção de muita coisa, enquanto que o ano passado gostava do brilhos da luzes e pouco mais, este ano fica fascinada a ver as luzes, os brilhos, as árvores de natal... outras crianças. Sinto-me tão feliz, parece que voltei a sentir os encantos do natal tal como as crianças, isto porque durante muitos anos a época natalicia deixou de fazer sentido para mim, posso dizer que foi por volta dos 11/12 anos, alguns anos melhor outros piores até que o ambiente em casa deixou de ser ... Foram muitos anos que chorava por dentro por achar o natal a época mais triste do ano! sofria, mas sofria em silêncio. Às vezes deixava escapar que não gostava do natal por me deixar triste... e ficava por aqui! Desde que a Inês nasceu, uma estrelinha começou a iluminar o meu natal, o nosso natal. E este vai ser fantástico, tem tudo para o ser :)


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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Coisas simples... e boas da vida.





Hoje foi o dia da aula de dança/Zumba na creche, adoro quando a vou buscar e faço mil e uma perguntas no carro durante a viagem até casa, só para a ouvir:

- Então filha que fizes-te na escolhinha hoje?
- Bincaques com os meninos todos! 
e dá logo uma risada...

- E a aula de dança, gostas-te?
- siiiiim...
- Como se chama o teu professor de dança?
- uvu... 
lol.... está quase, é o Ivo :)

Lá chegamos a casa, esteve uns minutos com o avô a brincar e depois fomos para o banho.... mas teve que levar os amiguinhos mais próximos, os mesmo que ficam na mesa ou na cadeirinha dela enquanto jantamos, mas neste caso, sentaram-se todos "num canto" da casa de banho, enquanto tomava banho. O banho que se resume a brincar com uma boneca enquanto eu faço uma ginástica para lhe dar banho, sem a chatear muito, já que a pouco tempo começou a "aceitar" o banho sem grandes berreiros e escapadela :)

 Ainda tivemos tempo para "memorizar" estes pequenos momentos em fotografia para mais tarde recordarmos. E o mais engraçado foi ela dizer-lhes para se portarem bem enquanto tomava banho.

Lindo!

Tive direito a uns belos miminhos na minha barriguinha de 23 semanas :) o mano deve estar a adorar. Eu amei!

Depois do banho voltamos a brincar com os botões redondo da avó, talvez por serem redondinhos têm muita piada, brinca como se fossem berlindes... mas se fossem berlindes eu tinha medo que engolisse ou tentase alguma loucura própria da adolescência infantil, mas como são botões, algo com que lido todos os dias.... já não me preocupam. Enfim, coisas de mãe :)
Hoje já me soube dizer o que eram botões e mostrou-me que o seu pijamita também tinha botões. Está tão crescida a minha bebé :)


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Recomecar pequenas coisas...

Há muito que não escrevo... São tantas as razões, mas não interessa enumerar, se este último ano foi doloroso, foi! Muita coisa mudou, muita coisa deixou de fazer sentido... e outras ganharam muito valor :) e apesar de ter tido uma fase muito "negativa", coisas boas, muito boas acabaram por acontecer!

Como costumo dizer, nada acontece por acaso... e quando se fecha uma porta é porque uma grande janela se está a brir para nós, só temos que estar atentos para a ver com os olhos do nosso coração :)

Posso dizer que estou de regresso.
Apesar de não o dizer em voz alta, gosto de escrever e já que os diários em papel não funcionam muito bem comigo, porque não consigo "colocar" logo a foto juntamente com o texto... sempre tenho o blog do meu coração, o meu primeiro bebé :)


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sábado, 27 de setembro de 2014

Um ano de grandes desafios...


De facto este foi o ano mais dificil destes últimos tempos...

Quem diria que a partida de alguém deste mundo, que afinal descobrimos que era tão tão especial, nos pode afectar e levar a tomar decisões em que nunca pensamos...
Muita coisa mudou na minha vida... nas nossas vidas e muitas mudanças virão. Se temos mais coragem ou não, não o sei dizer, apenas que somos mais fortes. De alguma forma o somos!

Nunca pensei no meu dia a dia, no que fazia, no meu trabalho, tal como pensei este último ano, muita coisa dentro de mim mudou, o que era importante deixou de ser, o que tinha urgência deixou de ter, pequenas coisas tomaram proporções que nem imaginava o quão importantes eram e são... outras deixaram simplesmente de fazer sentido. Fui durante dias e dias uma grande bengala, sempre muito forte, mas também tive os meus dias em que não aguentei. Caí... levantei...chorei...ri...

Há dias que ando muito feliz outros triste, e as minhas memórias... vagueiam até aquele dia, até aquele momento, até aquele barulho que me fez levantar da secretária num segundo para de repente... há toda uma adrenalina que nos percorre nas veias, não pensamos, reagimos gritamos, choramos, ajudamos e não ajudamos, trememos... não sei explicar apenas o que sinto ainda dentro de mim... apenas um momento e depois tento guardar no meu coração as coisas boas. Então, é ai que a lágrima cae, que me recordo do primeiro dia de chuva deste dia de setembro, do rosto triste, do momento que vou levar a Inês à creche (já íamos atrasadas) não houve beijinho de despedida, nem um até logo, apenas um rosto triste disse apenas que estava um dia de chuva. Eu questiono-me será que já sabia de alguma coisa, será que pressentia algo, será que não sentia bem e não o disse...será...será...

A família continua a crescer, tenho um sentimento de tristeza por não estar presente para brincar com os netos.... os netos algo que a enchia de orgulho e que queria tanto... a Inês teinha apenas 17 meses, não sei se recorda ou não da avó, mas como criança acredito que a veja de vez em quando.

As mudanças são diárias, cada dia crechemos mais, sabemos o que queremos e o que não queremos, somos mais fortes, sinto que há mais união, mas ao mesmo tempo um insegurança grande por não haver um futuro certo e definido, mas eu digo sempre: "Acredita, nada é ao acaso... e a fé move montanhas".

Descobri grandes amigos, pessoas que não me conheciam de lado algum e estiveram ali naquele momento para aquela abraço, com aquela palavra... estão de facto no meu coração. Outros nem os vi... não os condeno, afinal quem sou eu para condenar alguém (o problema é esse mesmo. Pensamos demasiado nas atitudes dos outros em vez das nossas ou de aproveitar esses momentos para dar mais amor a quem está ao nosso lado) afinal, também houve momentos na vida de outros amigos em que eu não estive, não sabia o que fazer, o que dizer, o que ser. A vida encarreira-se de "arranjar" as coisas tal como devem ser, nada é ao acaso.


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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

9 coisas para interiorizar

 




1. Trabalhar dá trabalho. Estudar dá trabalho. Fazer uma coisa bem feita dá trabalho.
2. É estúpido tentar agradar a toda a gente. É impossível forçar alguém a gostar de nós, muito menos com frases feitas e poses estudadas.
3. É impossível não errar. Sempre que fazemos uma coisa nova, vamos começar por fazê-la mal.
4. Ter medo é normal. Não há problema em sentir medo, desde que façamos o que temos a fazer, apesar do medo.
5. Não há pessoas perfeitas. Se alguém que admirávamos nos desilude, é porque estávamos iludidos.
6. Somos mais do que as coisas que fazemos. É possível ter feito asneirada e continuar a ser boa gente.
7. As relações não são como nos filmes. Estar casado não é um mar de rosas e ninguém está sempre apaixonado. Amar uma pessoa a sério dá muito trabalho. Mas vale a pena.
8. Há coisas que não mudam. Há situações e pessoas que não vão mudar, mas a nossa forma de lidar com isso pode sempre mudar.
 
9. Há listas de bons conselhos que não servem de nada, porque há coisas que só se aprendem se forem vividas.
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créditos texto (e texto na íntegra) | inesperado.org